29/06/2012

Provérvio do amigo e do inimigo

Cuidado com aquele que tem a língua doce e uma espada na cintura. Um inimigo declarado é perigoso, mas um falso amigo é pior.


Provérbio Chinês

27/06/2012

Banco Vermelho

No meio de tanta vulgaridade, existe sempre algo ou alguém que decide ser diferente.



Maryline Morais

26/06/2012

Rio

"A delicadeza da água a cair fazia-a pensar no mundo antes da guerra"

Citação de "Síntila e o Conselho dos Dragões"
História a publicar neste blog.



Maryline Morais

24/06/2012

Amizade

No outro dia, estando eu a passear no meio das ruas da Sertã, deparei-me com o nome de um beco e, não resistindo, tirei fotografia.



Maryline Morais

23/06/2012

22/06/2012

Flores

Com a Primavera chegam as flores, os amores, as fotografias, o raios de sol, as abelhas...




Maryline Morais

18/06/2012

Mary's Library - A Terceira Virgem, de Fred Vargas




Passei várias semanas a ler este livro e, após algumas viagens de comboio, acabei-o bastante surpreendida. Trata-se de um policial bastante empolgante que nos faz querer sempre saber o que se passará na próxima página!

"A Terceira Virgem"

O Comissário Adamsberg tem entre mãos um mistério sobre virgens profanadas, fantasmas de assassinos e uma sombra misteriosa e sinistra que teima em passear nos cemitérios da Normandia profunda. Juntando-se a este complexo caso, o aparecimento de um antigo “amigo” na esquadra e um livro de poções faz com que Adamsberg não tenha mãos a medir para impedir mais mortes e conciliar profissional com privado.
Numa luta contra o tempo, Adamsberg e a sua equipa tentam encontrar os culpados dos crimes sem nunca descansar.

Um livro onde tudo é misterioso e onde tudo se resolve no final, não deixou de impressionar com o verdadeiro culpado e a resolução do caso sem nunca fazer perder o interesse do leitor.

Decididamente, eu que não era grande fã de policiais, entreguei-me a esta fantástica escritora que é Fred Vargas e tenciono ler muitos mais romances dela.




Maryline Morais

Mary's Library - Apresentação

(imagem retirada da internet)


Caros leitores,

Brevemente no Mary's Illusions Blog, iniciar-se-á uma nova categoria sobre algo que me inspira e me faz sonhar: a Leitura.

As publicações serão escritas de forma a suscitar curiosidade sobre os livros que irei lendo. 

Não tendo temas definidos para a escolha das minhas leituras, leio tudo o que me possa interessar e gosto de novos desafios.

O que procuro  em cada livro é bastante simples: uma capa que - mal entre numa livraria - me faça olhar para ela, um título que me faça pegar no livro para ler a conta-capa e, claro está, uma contracapa que desperte curiosidade e intriga sobre o conteúdo do livro.

Espero que venham a gostar e que a partilha que farei aqui das minhas leituras também possa criar em vós a sede da leitura.

Até breve!





Maryline Morais

17/06/2012

14/06/2012

Cidade


(imagem retirada da internet)


No meio do caos do trânsito
Encontro o meu interior,
Também ele confuso.
À medida que olho para os
Autocarros e ouço as buzinas,
Recordo a minha motivação.
Buzinas compridas mostram a
Frustração das pessoas
Bem como os gritos de indignação.
Acompanham o vento suave
Deixado pelo carro a passar
Apressadamente na estrada.
Pessoas passam quase a correr
Atirando-se para a estrada sem olhar.
Do mesmo modo que nos lançamos sempre que estamos apaixonados.
Lojas preparam-se para abrir,
Mostrando tudo aquilo que podemos obter,
Mas a multidão passa e esquece de olhar.
O toque da campainha da escola soa
E no meio de tanta expressão,
A mais vulgar é a de saturação.
Mendigos acordam e começam a pedir
Enquanto desempregados dirigem-se para o centro das esperanças
E eu, permaneço sentada no meu banco.
Sentada, como tantos idosos,
Fixo tudo em meu redor…
Lembrando-me de coisas do passado, tal como eles…
Neste caos que é a cidade
Vejo a complicação ser a mãe das fronteiras
E o egoísmo ser o pai.
Cidade Moderna.
Porque tudo em  ti é em demasia?
Afinal foste criada para ajudar e não complicar…



Maryline Morais

13/06/2012

Última Etapa


(imagem retirada da internet)


Na ânsia eu espero
Pela tua passagem no parque
Onde teimas em demorar.
Não sei o que hoje te atrasou,
Mas há muito que passa da hora
A que me acostumei a esperar.
Teimavas em passar sem parar,
Mas hoje decidiste ser diferente
E quiseste saber o porquê de eu estar sempre ali.
Pediste para te sentar ao meu lado,
Riste nervosa e perguntaste
Se nos conhecíamos. Respondo, mais uma vez, que sim.
Ficas intrigada mas permaneces sentada.
Olhas-me nos olhos à procura de onde e quando…
Finalmente sorris pois lembras-te de tudo.
Com o tempo ela te atacou
E eu nada pude fazer
Além de ser paciente e contar-te vezes sem conta o mesmo.

Meu amor,
Olho para ti como sempre olhei
E tu correspondes sempre que te lembras.
Dos momentos que passamos juntos
Ao longo destes setenta anos
Sem nunca ter deixado que nada nos separasse.
Perguntas no final porque não te lembras de tudo.
Eu, carinhosamente,
Explico-te pegando na tua mão.
Levo-te de novo para o teu quarto
Onde sei que és bem tratada e amada
E onde te posso visitar  sempre que posso.
Sei que amanha já não te recordarás
Da nossa vida em conjunto.
A doença é cada vez mais forte.
Mas não deixo de pensar que
Um dia tudo acabará
E tu saberás tudo sem nunca mais esquecer.
Vou a caminho do meu quarto
E preparo-me para ir descansar
E é aí que decido ficar junto a ti
Nessa que sinto ser a primeira noite
Em que o meu coração aceita
A nova viagem que há muito me espera.
Desejo que me acompanhes
Para não estares só, quando chegada a tua hora
E peço perdão por tal pensamento egoísta.
Deito-me ao teu lado
E tu dás-me a mão…
Sorrimos e fechamos os olhos
Prontos para a nova etapa da nossa vida.


Maryline Morais

10/06/2012

Esperando



Na esperança de a poder  abraçar outra vez,
ele espera-a ansiosamente....
O seu coração palpita a cada anúncio sobre a chegada do transporte
no entanto ele permanece sentado, olhando para a linha calmamente.

Mais uma espera....
Na mente dele vão as imagens de como a receber à saída da estação
e nos movimentos das mãos e dos pés
nota-se a impaciência de poder realizar o seu desejo.

Por fim ela chega,
não aguentando mais ele salta do seu lugar 
e é correndo para ela que se nota o amor que une mãe e filho.

Dão a mão e caminham juntos
em direção ao seu lar onde tudo é melhor.
Nos olhos dele está o brilho de poder ter a sua mãe junto a ele no final do dia
e nos olhos dela vai a emoção de ver o seu filho, crescido, continuar a abraçá-la como em pequeno



Maryline Morais

07/06/2012

Porquê?

(imagem retirada da internet)





Porquê?
Porque me atormentas com as tuas doces palavras
e com os teus gestos gentis?

Porque me prometes algo que sabes não dar?
Porque continuas a querer ter-me ao teu lado
sem nunca fazer nada para tal?

Porquê?
Porquê tanta mentira que me faz desesperar
de tanto sofrimento que causas?

Porque me fazes amar e odiar o mesmo ser
sem nunca procurares a razão de tais sentimentos?
Porque continuas a puxar-me para o teu círculo tenebroso?

Porque me agarras nos momentos mais deliciosos e
me afastas nos momentos em que mais preciso de ti?
Porquê tanta diferença?

Porque dizes que me amas quando estamos bem
e que só complico quando estamos em discórdia?
Porque és assim tão complicado?

Porque me amarras as mãos em situações complicadas?
E porque insiste o meu coração em gritar que te amo como nunca amei?
Porque temos que ser assim: complicados?

Porque que razão o amor que nos une é doloroso e bondoso?
Porquê  tanta lágrima ter demasiadas razões de cair?
Porquê tanto olhar significar exatamente o oposto daquilo que pensamos?

Porquê amar se sofremos?
Porquê sofrer quando podemos não ter essa dor?
Porquê o amor é tão belo mas que nos faz pensar que estamos presos?




Maryline Morais

05/06/2012

Paragem

(imagem retirada da internet)



Vagueia pela floresta tenebrosa

sabendo o caminho de cor.

Atrás dela, um rasto de morte a acompanha .


Sente a presença de algo e para...
Olha em volta e nada vê além de corvos.
A luz volta a entrar naquele bosque onde ela tudo conhece.

Continua andando até chegar às únicas luzes artificiais que há naquele lugar
e volta a parar.
Estendendo o braço, os corvos voam na sua direção 
e, posando na mão dela, olham-na como se de um mestre se tratasse.

"Bela e Cruel" exclama ela
o piar do corvo confirma a frase e ela suspira.
Outro ruído, um homem avança para ela e fica petrificado
ao ver aquele rosto pálido.

Decide voltar de onde veio
nunca esquecendo aquele olhar duro e frio
naquele que é o rosto mais doce que alguma vês vira.

Ela olha para aquele homem e volta a suspirar
devido à rapidez com a qual ele foi embora sem dizer nada.
Volta-se para o lado mais escuro da floresta e continua aquela que é a sua viagem.




Maryline Morais