02/12/2012

Tempo



Agarrei-me a ti sem escolha.
Retiraste-me o que me era precioso,
Deixando-me só.
Graças a ti vi todos os nascimentos,
Todas as mortes, 
Todos os desesperos. 
Vi tudo o que queria e não queria.
É tempo de te deixar,
De te largar.
Sei que se o fizer,
Irei juntar-me aos que mais gosto.
Talvez seja esse o objetivo…
É tempo de partir,
De te deixar a contar sozinho todos os segundos.
É tempo de escapar à tua maldição.
É tempo de acabar com este sofrimento.
É  tempo de me libertar
Dessas tuas amarras.
É simplesmente tempo de partir.
É tempo de pôr a ordem natural do meu ser.



Mary Morais@

5 comentários:

  1. Mary,
    Há um tempo para amar e um tempo para se libertar. Gostei muito dos teus versos.
    Beijinho.

    PS: Deixei algo para ti no meu blogue se desejares participar.

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  2. Queria agradecer-te pela tua paciência em corrigir os pequenos erros dos versos... sem ti (por enquanto) teria erros que jamais repararia.

    PS: eu estava a analisar o teu blogue quando vi o teu post e é claro que vou participar... estou só a preparar a partilha! Muito obrigada por te lembrares desta mini leitora de livros bizarros!
    bjinho grande

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  3. Fiz um versinho simples...

    Bons tempos pra ti!
    Cada um sabe de si.
    Entre vítima e algoz,
    Sós.

    Linda tarde!

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  4. "As folhas caem para que outras nasçam."
    Cumprimentos

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  5. Mary
    Há um tempo para todas as coisas, assim como
    nascer e perecer, ciclos da vida que se encerram
    para que um outro nos faça renascer.
    Aos poucos saboreio a doçura d'alma jovem a me dizer da candura, nas palavras da poesia que brota no teu ser.
    Carinhosamente
    besOSMen@

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