03/04/2013

Guerra


(imagem retirada da internet)



No caos me sento
olhando para aquela mancha
que invade o céu.

A guerra destruiu
Todos os sentimentos nobres,
Dando lugar a amargura
E invadindo meu coração
Com impurezas
Para mais tarde me vingar.

Não há ninguém,
Nada mexe.
O mundo virou cinzento,
com manchas vermelhas.
Uma delas pertence-me...
Não interessa!
Nada me doí.
Nada importa
Para além do que se encontra
Por trás da última porta.

Mary Morais@

5 comentários:

  1. Mary,
    Os teus poemas são cada vez melhores!
    Encontras aquela pungência, aquele sentir profundo que dá a beleza aos versos apesar da tristeza intensa que transmitem.
    Parabéns!

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  2. Gosto de vermelho, mas esse de que falas é doloroso...!

    Cheguei cá através da Dulce Morais, e já deixei o caminho para cá voltar!

    beijo

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  3. Obrigada Isa!
    Devemos estar em sintonia pois também sigo um dos seus blogues! mais precisamente Os dias em que olho o Mundo. Após me por como seguidora é que vi o seu comentário e fico feliz de a ter como leitora!
    Bem-vinda ao meu pequeno mundo =)

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  4. Olá Mary, pela a primeira vez que leio um poema seu, pra falar a verdade gostei muito, e por isso estou te seguindo, espero que sejamos boas amigas. Gosto de ler belos textos.

    Tenha uma segunda feliz!

    bjs

    Maria Machado

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  5. antes da última porta há o último verso... vermelho, intenso, dorido... lindo... bjs

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