25/11/2014

Fragmentada

(imagem retirada da internet)

Como porcelana me criaste,
Delicada e preciosa,
Perfeita e única,
Repleta da luz do amor.


Como boneca de trapos me deixaste

Jogada no chão,

Quebrada pelas tuas palavras,
Pela tua indiferença.


Maryline Morais

6 comentários:

  1. Nem sempre o amor é compreendido...
    É triste que a indiferença o substitua...

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  2. O amor é a revelação de nosso mais profundo valor, identidade e significação pessoal. Mas essa revelação permanece impossível enquanto formos prisioneiros de nosso egoísmo. Não posso me encontrar em mim mesmo, somente num outro. Meu verdadeiro sentido e valor me são mostrados não na avaliação que faço de mim mesmo, mas nos olhos daquele que me ama; e este deve me amar como sou, com minhas falhas e limitações, revelando-me a verdade de que essas falhas e limitações não podem destruir meu valor a seus olhos; e que tenho, portanto, valor como pessoa, a despeito de minhas falhas, a despeito das imperfeições do meu “pacote” exterior. O pacote não tem nenhuma importância. O que importa é essa mensagem infinitamente preciosa que só posso descobrir no meu amor por uma outra pessoa. E essa mensagem, esse segredo, não me é plenamente revelado a menos que, ao mesmo tempo, eu seja capaz de ver e compreender o valor único e misterioso daquele que amo.

    Love and Living, de Thomas Merton

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  3. Boa tarde, Mary
    O amor que se entrega na plenitude, quando maltratado, sofre demais, sentindo-se farrapo. Mas há que ir recuperar a dignidade, que o maior amor tem que ser por nós mesmos. Depois então, o outro.
    bj amg

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  4. Obrigada Claudiane por este excerto. Uma descrição perfeita

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  5. Carmen, de facto temos de ter mais amor próprio mas quando se ama de forma tão intensa o risco de ficar em farrapo é grande. É com esse sentimento que depois nos tornamos mais fortes.

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