O amor é a revelação de nosso mais profundo valor, identidade e significação pessoal. Mas essa revelação permanece impossível enquanto formos prisioneiros de nosso egoísmo. Não posso me encontrar em mim mesmo, somente num outro. Meu verdadeiro sentido e valor me são mostrados não na avaliação que faço de mim mesmo, mas nos olhos daquele que me ama; e este deve me amar como sou, com minhas falhas e limitações, revelando-me a verdade de que essas falhas e limitações não podem destruir meu valor a seus olhos; e que tenho, portanto, valor como pessoa, a despeito de minhas falhas, a despeito das imperfeições do meu “pacote” exterior. O pacote não tem nenhuma importância. O que importa é essa mensagem infinitamente preciosa que só posso descobrir no meu amor por uma outra pessoa. E essa mensagem, esse segredo, não me é plenamente revelado a menos que, ao mesmo tempo, eu seja capaz de ver e compreender o valor único e misterioso daquele que amo.
Boa tarde, Mary O amor que se entrega na plenitude, quando maltratado, sofre demais, sentindo-se farrapo. Mas há que ir recuperar a dignidade, que o maior amor tem que ser por nós mesmos. Depois então, o outro. bj amg
Carmen, de facto temos de ter mais amor próprio mas quando se ama de forma tão intensa o risco de ficar em farrapo é grande. É com esse sentimento que depois nos tornamos mais fortes.
Que texto forte, Maryline!
ResponderEliminarParabéns!
Nem sempre o amor é compreendido...
ResponderEliminarÉ triste que a indiferença o substitua...
O amor é a revelação de nosso mais profundo valor, identidade e significação pessoal. Mas essa revelação permanece impossível enquanto formos prisioneiros de nosso egoísmo. Não posso me encontrar em mim mesmo, somente num outro. Meu verdadeiro sentido e valor me são mostrados não na avaliação que faço de mim mesmo, mas nos olhos daquele que me ama; e este deve me amar como sou, com minhas falhas e limitações, revelando-me a verdade de que essas falhas e limitações não podem destruir meu valor a seus olhos; e que tenho, portanto, valor como pessoa, a despeito de minhas falhas, a despeito das imperfeições do meu “pacote” exterior. O pacote não tem nenhuma importância. O que importa é essa mensagem infinitamente preciosa que só posso descobrir no meu amor por uma outra pessoa. E essa mensagem, esse segredo, não me é plenamente revelado a menos que, ao mesmo tempo, eu seja capaz de ver e compreender o valor único e misterioso daquele que amo.
ResponderEliminarLove and Living, de Thomas Merton
Boa tarde, Mary
ResponderEliminarO amor que se entrega na plenitude, quando maltratado, sofre demais, sentindo-se farrapo. Mas há que ir recuperar a dignidade, que o maior amor tem que ser por nós mesmos. Depois então, o outro.
bj amg
Obrigada Claudiane por este excerto. Uma descrição perfeita
ResponderEliminarCarmen, de facto temos de ter mais amor próprio mas quando se ama de forma tão intensa o risco de ficar em farrapo é grande. É com esse sentimento que depois nos tornamos mais fortes.
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